Para semear sonhos é preciso "tocar"...

"... a minha arte é 'tocar' as pessoas. 'Tocar' pela palavra, gesto, afeto, expressão, olhar, movimentos, etc.,nos seus pontos sensíveis, adormecidos, cristalizados, encantados. Eu consigo 'tocar' quando fui ou estou sendo 'tocado' por essa mesma pessoa."
Abel Guedes

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ano novo, vida nova.

Quero desejar a todos uma ótima virada de ano... Como eu ouvi " o ano não vira, só muda de dia... quem vira somos nós!" Ou seja, não é o ano novo que provoca mudanças, somos nós que as provocamos... Com os nossos pensamentos positivos, com vontade de se melhorar a cada dia e principalmente com ações! Ao fazermos algo, concretamente, nós mesmos pelos outros e pela nossa vida estamos dando um passo a frente em nosso caminho, estamos gerando uma energia positiva que se propagará e voltará para nós!
Por isso, meus queridos, ajam!!! Aproveitem esta época de doação, recipitividade, alegria e façam boas açôes, principalmente para vocês mesmos! Respeitensem, cuide de sua saúde, do seu corpo com carinho e da sua família com amor...
E que o amor de Jesus esteja presente em seus corações!

Um grande abraço!


Manual para 2012
Saúde:
1. Beba muita água
2. Coma no café da manhã como um rei, ao almoço como um príncipe e ao jantar comoum pedinte;
3. Coma o que nasce em árvores e plantas, e menos comida produzida em fábricas;
4. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo eEmpatia;
5. Arranje tempo para rezar;
6. Jogue mais jogos;
7. Leia mais livros do que leu em 2011;
8. Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
9. Durma 7 horas por dia;
10. Faça caminhadas de 10-30 minutos por dia, e enquanto caminha sorria.
Personalidade:
11. Não compare a sua vida ao dos outros. Não fazes ideia de como é a caminhada dos outros;
12. Não tenhas pensamentos negativos ou coisas de que não tens controle;
13. Não te excedas. Mantém-te nos teus limites;
14. Não te tornes demasiado sério. Ninguém se torna;
15. Não desperdices a tua energia preciosa em fofoquices;
16. Sonha mais acordado;
17. Inveja é uma perca de tempo. Já tens tudo que necessitas....
18. Esquece questões do passado. Não lembres o teu parceiro dos seus erros do passado. Isso destruirá a vossa felicidade presente;
19. A vida é curta de mais para odiar alguém. Não odeies os outros.
20. Fazes as pazes com o teu passado para não estragares o teu presente.
21. Ninguém comanda a tua felicidade a não seres tu;
22. Tem consciência que a vida é uma escola e que estás nela para aprender. Problemas são apenas parte do curriculum que aparecem e se desvanecem como uma aulade álgebra mas as lições que aprendes perduram uma vida inteira .
23. Sorri e ri mais;
24. Não necessitas de ganhar todas as discussões. Aceita a discordância;
Sociedade:
25. Contacta a tua família amiúde;
26. Dê algo de bom aos outros diariamente;
27. Perdoa a todos por tudo;
28. Passa tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tenta fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30. Não te diz respeito o que os outros pensam de ti;
31. O teu trabalho não tomará conta de ti quando estás doente. Os teus amigos o farão.Mantém contacto com eles.
A Vida:
32. Faça o que é correcto;
33. Desfaz-te do que não é útil, bonito ou alegre;
34. DEUS cura tudo;
35. Por muito boa ou má que a situação seja ... Ela mudará ...
36. Não interessa como te sentes, levanta-te, arranja-te e aparece;
37. O melhor ainda está para vir;
38. Quando acordas vivo de manhã, agradece a DEUS pela graça.
39. O seu interior está sempre feliz. Portanto seja feliz.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A árvore generosa.

Na quinta-feira anterior, dia 15, participei de uma roda de histórias e esta história em especial me tocou... Por isto compartilho-a com vocês!
Até discutimos um pouco sobre generosidade, amor materno, altruísmo...
Leiam e deixem serem tocados...
E depois reflitam!
Boa história!
Abraços


A árvore generosa.

(Do original de Shel Silvertein, Adaptado por Fernando Sabino)

Era uma vez uma Árvore que amava um Menino. E todos os dias, o Menino vinha e juntava suas folhas.
E com elas fazia coroas de rei. E com a Árvore, brincava de rei da floresta. Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos! Comia seus frutos. E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha. O Menino amava a Árvore profundamente. E a Árvore era feliz!
Mas o tempo passou e o Menino cresceu!
Um dia, o Menino veio e a Árvore disse: “ Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus
galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!" "Estou grande demais para brincar", o Menino respondeu. "Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?" "Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro.
Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, então terá o dinheiro e você será feliz!" E assim o Menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora. E a Árvore ficou feliz!
Mas o Menino sumiu por muito tempo... E a Árvore ficou tristonha outra vez.
Um dia, o Menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a sua alegria, e disse: "Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz". "Estou muito ocupado pra subir em Árvores", disse o menino.
"Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?" "Eu não tenho casa", a Árvore disse. "Mas corte meus galhos, faça a sua casa e seja feliz." O Menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora pra fazer uma casa. E a Árvore ficou feliz!
O Menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar. "Venha, venha, meu Menino", sussurrou, "Venha brincar!" "Estou velho para brincar", disse o Menino, "e estou também muito triste." "Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe. Você tem algum barquinho que possa me oferecer?" "Corte meu tronco e faça seu barco", a Árvore disse. "Viaje pra longe e seja feliz!" O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou. E a Árvore ficou feliz, mas não muito!
Muito tempo depois, o Menino voltou.
"Desculpe, Menino", a Árvore disse, "não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram." "Meus dentes são fracos demais pra frutos", falou o Menino.
"Já se foram os galhos para você balançar", a Árvore disse. "Já não tenho idade pra me balançar", falou o menino. "Não tenho mais tronco pra você subir", a Árvore disse.
"Estou muito cansado e já não sei subir", falou o Menino. "Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer", suspirou a Árvore. "Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe..." “Já não quero muita coisa", disse o Menino, "só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado."
"Pois bem", respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria. "Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar." "Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse."
Foi o que o Menino fez. E a árvore ficou feliz!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

As estrelas do céu.

Neste final de ano, nada melhor que uma história sobre esperança e perseverança!!!

As estrelas do céu.
(Adaptado do livro: Virtudes para as crianças)

Era vez uma menina que tinha um grande sonho! Ela queria alcançar as estrelas...
Numa noite muito estrelada, a menina não agüentou! Pulou a janela e saiu correndo pela mata à procura de algo ou alguém que poderia ajudá-la.
Ela encontrou um Moinho D’água e perguntou:
- Boa noite, Seu Moinho! Será que você viu alguma estrela por aqui?
- Simmm! Existem muitas aí no lago!
Então a menina entrou no lago e nadou até se cansar, mas nada encontrou por lá. Continuou sua procura....até que encontrou um rio e foi logo perguntando se havia estrelas ali, pois precisava muito encontrá-las... O rio respondeu:
- Há, sim! Elas são tantas que mal consigo dormir! Pode procurar!
A menina pulou na água e procurou, procurou... mas nada encontrou...
O rio ficou inconformado que a menina não achou as estrelas. Ela, no entanto continuou sua procura...andou...andou...andou... Até que já estava tão cansada que sentou na relva...
Neste momento... mais de cem fadinhas apareceram, elas tinham o tamanho de um cogumelo... A menina falou:
- Olá, Pequenas criaturas! Eu estou procurando as estrelas do céu! Será que vocês podem me ajudar?
As fadinhas disseram que havia muitas delas na relva e a convidaram para dançar. A menina começou a dançar: dançou...dançou...dançou... Mas estava tão cansada que caiu no chão e resmungou:
- Estou cansada e não consigo achar as estrelas! Eu preciso tocá-las! Se vocês não me ajudarem, não vou conseguir!
Uma das fadinhas ficou com pena da menina e disse:
- Se você quer mesmo alcançar as estrelas, continue tentando! Siga sempre em frente! Peça aos Quatro Pés para te levar até os Sem Pés e para este te levar até a Escada Sem Degraus! E lá...
- Lá, vou alcançar as estrelas?!
- Em algum lugar você vai chegar... hehehe!
A menina saiu correndo dali muito esperançosa. Até que encontrou um cavalo branco muito bonito. E perguntou:
- Oi! Estou tão cansada...estou procurando as estrelas será que você pode me dar uma carona?
- De estrelas não entendo nada. Só estou aqui porque as Pequenas Criaturas me pediram!
- Pois eu venho de lá!
Então a menina montou no cavalo e começou a galopar... Ele a levou até a praia. Lá ela encontrou um peixe maior do que todos que já havia visto. E a menina falou:
- Os Quatro Pés me trouxeram até aqui e as Pequenas Criaturas falaram que os Sem Pés me levaria até a Escada Sem Degraus!
- Eu sou os Sem Pés! Vamos lá! Segure-se!
Nadaram...nadaram...nadaram... E chegaram no fim...lá aonde o céu toca o mar. A menina viu um maravilhoso arco-íris e os Sem Pés recomendou que tomasse cuidado pois a Escada era bem escorregadia. A menina agradeceu e começou a subir.
Estava muito difícil! A cada passo que dava escorregava dois! Quando estava mais ou menos no meio sentiu-se muito cansada... viu que já tinha subido bastante, mas que ainda faltava muito para chegar lá em cima. E continuou a subir... Estava quase chegando e sentia um frio...quis voltar para casa, mas estava tão longe que nem as luzes da cidade eram possível ver. Pensou: “Se cheguei até aqui não vou desistir!” Subiu mais um pouco e chegou! Era uma maravilha ver aquelas inúmeras estrelas de todas as cores possíveis e imagináveis dançando perto dela! No entanto percebeu que estava tremendo e com sono, e pensou: “Não vou sair daqui enquanto não tocar numa estrela!”
Começou se esticar...esticar... Até que uma estrela cadente passou bem pertinho dela e ela num susto caiu! Foi caindo... e adormecendo...
No dia seguinte..., quando acordou viu que estava em seu próprio quarto e pensou: “Será que foi tudo um sonho?!”
Sentiu que havia algo em sua mão, abriu-a e viu um restinho de poeira da estrela...


Renovem as esperanças para o próximo ano!!!
Sejam felizes!
Abraços!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O que é sabedoria?

Antes pensava que sabedoria era apenas saber das coisas do mundo, mas percebi que isto na verdade é ter conhecimento e que ser sábio requer algo a mais...
Para mim, uma pessoa sábia sabe quando falar e quando silenciar; sabe escutar não só com os ouvidos, mas também com o coração... Ela tem discernimento, sensibilidade e segue sua intuição.

"Os antigos nos ensinam que sábio é aquele que sabe ouvir. Sábio é aquele que escuta, pois que no silêncio da escuta cria-se o vazio aonde a alma vem e diz sobre nós mesmos." (Alssandra Giordano)


Sons do Silêncio



Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa.
Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para
uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de
descrever todos os sons da floresta.
Ao retornar ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para
descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o
príncipe:
"Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o
alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das
abelhas, o barulho do vento cortando os céus..."
E ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse
a floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de
intrigado, ele obedeceu a ordem do mestre, pensando:
"Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta..."
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas
não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao
mestre. Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos,
diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava
atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de
encantamento tomou conta do rapaz.
Ele pensou: "Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu
ouvisse..."
E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria
ter certeza de que estava no caminho certo.
Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais
conseguira ouvir. Paciente e respeitosamente o príncipe disse:
do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da
noite...
O mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e
disse:
"- Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma
grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das
pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas
queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu
redor; entender o que está errado e atender as reais necessidades
de cada um.
A morte do espírito começa quando as pessoas ouvem apenas as
palavras pronunciadas pela boca, sem se atentarem no que vai no
interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e
opiniões reais. É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das
coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado mais importante do ser humano.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Palhaço.

Sábado assisti o filme "O Palhaço" de Selton Mello. Tando o filme como o ator são muito bons, vale a pena conferir!
E como toda boa história... o filme traz um ou mais ensinamentos de vida. Dependendo dos olhos de quem vê e do coração de quem sente...
É um filme que faz rir e chorar... Que nos leva até aquela criança que fomos e ao adulto que somos e podemos ser...

Afinal:
"o gato bebe leite,
o rato come queijo.
e eu... sou palhaço!"

ou
eu faço meu trabalho!

http://www.youtube.com/watch?v=wlpSlJt4hCM

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A princesa que tudo via.

Será que você pode ver tão bem quanto esta princesa?

A Princesa que tudo via
Era uma vez uma princesa que conseguia tudo o que queria. É que, no alto da torre mais antiga de seu palácio, havia uma sala circundada por doze janelas mágicas. Através delas, a princesa podia ver qualquer coisa que se passasse no seu reino e até mesmos nos reinos de além-mar. Bastava pensar no que queria ver e olhar por uma das janelas; se a primeira delas não lhe mostrasse nada é porque o que procurava estava muito longe ou muito bem escondido. Mas logo na segunda ou na terceira janela aparecia a imagem desejada. As janelas revelavam desde as alturas inatingíveis das nuvens às profundezas da terra e do mar. Nada escapava á princesa: ninguém saia do seu reino sem que ela soubesse, nenhum inimigo se aproximava sem que ela estivesse prevenida. Assim, era natural que seu poder se tornasse cada vez maior e que muitos príncipes pretendessem se casar com ela.
A princesa, todavia, não encontrava nenhum pretendente à sua altura. É bom dizer que, com tanto poder, ela se tornara um pouco arrogante, cheia de si. Decidiu, então, lançar um desafio: aquele que conseguisse se esconder dela, pelo menos uma vez, se tornaria o seu príncipe consorte.
Os príncipes e outros nobres foram os primeiros a se apresentar. A princesa dava a todos eles três chances. A cada dia podiam tentar um esconderijo diferente. Somente no final do dia, ao pôr-do-sol, a princesa subia à torre e consultava suas janelas.
Um dos príncipes pretendentes ouvira falar que “nada mais escondido que agulha no palheiro”, e, seguindo à risca a idéia, entrou num paiol de milho e cobriu-se de palha de tal maneira que nem mesmo as galinhas que ali vierem ciscar deram pela sua presença. Mas bastou a princesa olhar pela primeira janela e ele foi descoberto.
O príncipe não se deu por vencido: no dia seguinte, mandou que seus servos cavassem no sono um túnel profundo, onde ele ficou bem escondido, coberto de pedras. E já quase ia se sufocando quando a princesa, no fim da tarde, olhou pelas suas janelas e mandou buscar.
Como ultima tentativa, o príncipe tomou um navio e navegou para uma ilha distante. A princesa olhou pela primeira janela e nada viu; olhou pela segunda e nem precisou chegar à terceira para mandar um emissário dizer ao infeliz pretendente que suas chances estavam esgotadas.
E depois dos nobres vieram os plebeus. Cada um inventava um esconderijo mais extravagante, porém poucas vezes a princesa precisou chegar à segunda janela para descobri-lo. Um a um os pretendentes foram sendo dispensados.
Um dia, um jovem e bravo soldado que voltava de uma guerra num país distante, ouviu falar da princesa. Atraído pelo desafio, decidiu ir até o palácio e tentar sua sorte.
No meio do caminho, deparou-se o soldado com um carneirinho que balia desesperado, preso nos arames farpados de uma cera. O rapaz desembaraçou-o com cuidado. Vendo-se livre, o agradecido animal assim lhe falou:
- Eu sou o príncipe dos carneiros. Meu pai, o rei, gostará de recompensá-lo. Pegue esse punhado de lã e, quando precisar de mim,esfregue-o,chamando-me.
O soldado ficou maravilhado com o que ouviu, guardou a lã e seguiu em frente. Logo adiante, encontrou uma águia que tentava se livrar de uma armadilha. Cuidadosamente ele a soltou e ouvi dela o seguinte:
- Eu sou a rainha das águias e você me salvou. Se um dia precisar de ajuda, esfregue esta pena e chame por mim.
O jovem agradeceu o presente e continuou seu caminho. Logo antes de chegar ao palácio, sua atenção foi atraída por uma formiga que se debatia numa poça d’água. Salvando o bichinho de morrer afogado, mais uma vez ele ouviu:
- Eu sou a rainha das formigas. Guarde esta folha e, se precisar de algo, esfregue-a e chame por mim.
O soldado guardou também a folha com cuidado, logo chegou ao palácio e pediu para ser apresentado à princesa. No dia seguinte, começou a procurar um lugar para se esconder, porém todos os esconderijos lhe pareciam óbvios. Lembrou-se então do carneirinho. Esfregou o punhado de lã e pediu ajuda para esconder-se.
Na mesma hora apareceu um rebanho de carneiros. O próprio soldado, maravilhado, viu-se transformado em carneiro e misturado ao grupo.
Ao pôr-do-sol a princesa subiu à torre. Olhou pela primeira janela e nada viu. A segunda janela, porém, mostrou-lhe o carneiro e a princesa soube que era ele o pretendente. Na manha seguinte, retomando a forma humana, o soldado se apresentou à princesa, que lhe disse:
- Entre os carneiros, tu eras o que ficava junto ao pequenino.
O rapaz reconhecendo que fora descoberto, saiu do palácio, dirigiu-se à orla da floresta, esfregando a pena mágica, chamou pela águia.
Imediatamente a rainha das águias apareceu e transportou-o pelos ares. Levou-o até a mais escarpada das montanhas, transformou-o num ovo e misturou-o aos demais ovos de seu ninho. Depois, ajeito-se por cima deles, cobrindo-os todos e dali não saiu o dia inteiro.
Naquela tarde, quando a princesa consultou a primeira janela, nada pôde descobrir; e nem na segunda, mais a terceira mostrou-lhe o ninho. No dia seguinte, o soldado, apresentou-se a ela, ouviu:
- Entre todos os ovos da águia, tu eras o que ficava mais no centro.
Vencido mais uma vez, o jovem saiu do palácio, procurou um lugar isolado e, esfregando a folha, sua última esperança. Chamou pela rainha das formigas.
- Desta vez – disse ele, depois de lhe contar sua história -, você tem de pensar num esconderijo muito, muito especial. Nada escapa aos olhos da princesa!
- Nada? – duvidou a formiga. – Pois eu sei de algo que ela não vê!
E, transformando o rapaz numa formiguinha, levou-o até os aposentos da princesa.
- Dê um jeito de esconder-se dentro do vestido – aconselhou a formiga. E desapareceu.
O soldado, agora formiga, observou bem a princesa e suas sete pesadas saias. E achou melhor subir pelo vestido dela e escorregar pelo decote. E ali, dentro do corpete da princesa, ele ficou quietinho, esperando o dia passar.
Quando a tarde chegou, a princesa subiu à torre. Olhou pela primeira janela e nada pode vislumbrar, olhou pela segunda e também nada viu. Tampouco a terceira mostrou-lhe alguma coisa e a princesa, já inquieta, passou à quarta janela. E assim foi, de janela em janela, até chegar à décima segunda. Entretanto, por mais que olhasse, ela não conseguia enxergar o que queria.
A noite toda ela passou a consultar as janelas. Em vão. Quando os primeiros raios de sol iluminaram a torre, a princesa, irritada, gritou:
- Desisto! Pode aparecer, que eu me caso com você!
O rapaz saiu, então, de dentro do vestido dela, desceu ao chão, e retomando sua forma humana, confessou à princesa seu esconderijo.
A princesa quis brigar, mas acabou rindo, divertida com a história. O casamento foi realizado naquele mesmo dia e os dois foram sempre, sempre felizes.

Já dizia o Pequeno Príncipe: "Só se vê bem com o coração." "O essencial é invisível aos olhos"

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Alfaiate Desatento.

Sempre fui um pouco desatenta...
Para algumas coisas mais e outras menos...
Com o tempo fui criando recursos para me ajudar a me organizar e ter mais atenção...
Mas hoje tenho mais consciência dos meus pontos fracos e fortes. E por escolha minha ou meu jeito mesmo, deixo de prestar atenção em algumas coisas para tentar ter uma vida mais positiva, com esperança e alegria.

No entanto, ontem, quando ouvi esta história senti-me incomodada, pois reconheci o alfaiate em mim e fiquei na dúvida se a parte negativa dele em persistir no erro ou desatenção era mais forte para mim ou a parte positiva de ser criativo, se reinventar e focar mais em seu interior.

Hoje me sinto bem... Reli a história algumas vezes e vejo nela um importante ensinamento, como todas as histórias de tradição oral, que são para mim histórias que mostram sabedoria...

Descubra qual a mensagem desta história para você!!!
Abra seu coração!
E boa história!


O Alfaiate Desatento

Era uma vez, a menos de mil quilômetros daqui, um alfaiate viúvo que vivia com a filha pequena... Apesar de ser um ótimo artesão, era uma pessoa que não prestava atenção em algumas coisas.

Assim, costumava sair à rua com a mesma roupa velha, todas esfarrapadas, que usava o dia in¬teiro dentro de casa.

As pessoas comentavam: "Um homem que anda tão mal vestido, não pode ser um profissional competente. Esse alfaiate não deve ser bom".

Os comentários se espalhavam, e ninguém mais encomendava roupas para o alfaiate, que foi ficando pobre. Um dia, sua filha disse: "Pai, não temos quase nada para comer. O senhor precisa fazer alguma coisa, senão vamos morrer de fome".

O alfaiate foi até' o sótão da casa, onde fazia muito tempo guardava coisas que considerava sem utilidade. Ao remexer nas pilhas empoeiradas, descobriu que entre elas havia objetos de valor. Ele nem se lembrava mais quando os tinha posto ali, nem por quê. Juntou uma porção desses objetos num carrinho e foi vendê-los no mercado da cidade. Com o dinheiro que recebeu, comprou comidas deliciosas para ele e para sua filha.

No caminho de volta para casa ele viu, pendurado na porta de uma tenda, um tecido magnífico, como nunca ti¬nha visto. Era inteiro bordado com fios de todas as cores do arco-íris, formando várias figuras distintas. Nele também havia padrões ornamentais com fios de ouro e prata entrelaçados que brilhavam à luz do sol. O alfaiate, maravilhado, resolveu comprar aquele tecido com o dinheiro que havia sobrado.
Assim que chegou em casa, esticou o tecido sobre a mesa,
pensou um pouco, e depois cortou e costurou um belíssimo manto que quase arrastava no chão

Quando saiu à rua com aquele manto, as pessoas o rodearam e perguntaram:

- Onde foi que você comprou este manto? No Orien¬te, na ilha de J ava?
- Não - respondeu o alfaiate. - Eu mesmo o fiz.
- Então, nós também queremos um manto lindo como este.

E foram levar tecidos para ele, formando uma fila à porta de sua casa. Eram tantas pessoas, e tantos mantos eles fez, que acabou ficando rico.
Mas ele era uma pessoa que não prestava atenção em algumas coisas. Ele não tirava seu manto: costurava com ele, fazia comida, cuidava do jardim.

Passou-se muito, muito tempo. O manto ficou velho e estragado. As pessoas, vendo-o tão mal vestido na rua, começaram a achar que ele não devia ser um bom profis¬sional. E deixaram de fazer encomendas. E ele ficou pobre outra vez.

Certo dia, não tendo nada para fazer, o alfaiate ficou observando o manto e descobriu que ainda havia um pedaço do tecido que não estava estragado. Pôs o manto sobre a mesa, cortou as partes rasgadas, desmanchou as cos¬turas, pensou um pouco e fez um lindo casaco, com uma gola enorme.

Quando saiu com o casaco, as pessoas queriam saber: - Onde foi que você comprou este casaco? Na Aus¬trália, no pólo norte?

- Não, eu mesmo o fiz.

E foram tantas encomendas de casacos, que o alfaiate ficou rico outra vez.
Mas continuava sendo aquele homem que não prestava atenção em algumas coisas. A qualquer tipo de comemo¬ração - casamento, batizado, enterro, festa de aniversário - lá ia ele com o casaco.

Passou-se muito, muito tempo. E o casaco ficou todo esburacado, cheio de manchas. Ninguém mais fazia en¬comendas. Ele ficou pobre. Percebendo que o casaco ainda tinha um pedaço bom de tecido, o alfaiate o desmanchou e fez um colete tão lindo que todos na rua lhe perguntavam:

- Onde foi que você comprou este colete? No Afe¬ganistão? Na Terra do Fogo?
- Não, eu mesmo o fiz.

E com tantas encomendas de coletes, o alfaiate ficou rico. Mas, não sei se já lhes contei, ele era uma pessoa que não prestava atenção em algumas coisas. Não tirava o colete para nada, nem mesmo para tomar banho.

Passou-se muito, muito tempo. E o colete ficou em petição de miséria. Pobre mais uma vez, o alfaiate aproveitou o pequeno pedaço de tecido do colete que ainda estava per¬feito e sabem o que ele fez? Uma gravata-borboleta. Mas não era uma gravata qualquer. Era tão linda e brilhava tanto, que todos queriam gravatas como aquela.

Depois de muito trabalhar, ele acabou ficando rico. E não deixava de ser aquela pessoa que Não P... A... em A ... Coisas. Nem para dormir ele tirava a gravata.
Passou-se muito, muito tempo. E a gravata ficou torta, ensebada, irreconhecível. O alfaiate ficou pobre ourtra vez, já que ninguém mais lhe fez encomendas.

(Não se preocupem, o conto já está chegando ao fim.)

O alfaiate ainda descobriu na gravata um pedacinho de tecido que podia servir para alguma coisa. E então fez um superutrabelíssimo botão, bem redondo, que costurou na sua roupa velha, no meio do peito. Ninguém notava os farrapos que ele vestia; o botão era tão brilhante e magnífico que todos queriam botões como aquele. E tantos ele fez, que ficou rico.
Mas continuava sendo aquela pessoa que N Prestava A em A C. Por muito, muito tempo. E ele foi pobre.
Desmanchou o botão e ainda sobrou um pedacinho de tecido bem pequenininho, que conservava intactos alguns padrões de fios dourados e prateados, entremeados com to¬das as cores do arco-íris, que brilhavam intensamente.

O que o alfaiate fez com aquele pedaço minúsculo que sobrou do magnífico
tecido?

Pois o contador de histórias que narrou este conto para mim disse que cada um de nós é que tinha que inventar no que o alfaiate transformou aquele paninho precioso, porque esta é uma história que continua com cada um.
Existem muitas formas de contar a história desse alfaiate.
É por causa dele e do seu botão que este conto sempre foi ¬lembrado e continuará sendo contado para sempre, noite e dia, em qualquer lugar do mundo onde haja gente.
Porque sempre vão existir pessoas que não prestam atenção em algumas coisas.
E sempre vão existir coisas que guardam seu brilho num lugar cada vez menor e mais profundo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Cego e o Caçador.

Esta história além de tocar nosso coração e de uma sabedoria imensa...
Aproveitem! Deixem-se tocar...


O Cego e o Caçador

Era uma vez um homem cego que morava numa palhoça, com sua irmã, numa aldeia na orla da Floresta.
Esse homem era muito inteligente. Apesar de seus olhos não enxergarem nada, ele parecia saber mais sobre o mundo do que as pessoas cujos olhos viam tudo. Costumava sentar-se à porta de sua palhoça e conversar com quem passava.
Quando alguém tinha problemas, perguntava-lhe o que fazer e ele sempre dava um bom conselho. Quando alguém queria saber alguma coisa, ele dizia, e suas respostas eram sempre corretas.
As pessoas balançavam a cabeça, admiradas: - Como é que você consegue saber tanta coisa, sem enxergar?
E o cego sorria, dizendo: - É que eu enxergo com os ouvidos.
Bem, um dia a irmã do cego se apaixonou. Ela se apaixonou por um caçador de outra aldeia. E logo o caçador se casou com a irmã do cego.
Depois da festa de casamento, o caçador foi morar na palhoça, com a esposa. Mas o caçador não tinha paciência com o irmão da mulher, não Tinha nenhuma paciência com o cego.
- Para que serve um homem cego? - ele dizia.
E a mulher respondia: - Ora, marido, ele sabe mais coisas do mundo do que as pessoas que enxergam.
O caçador ria: - Ha, ha, ha, o que pode saber um cego, que vive na escuridão? Ha, ha, ha...
Todos os dias, o caçador ia para a floresta com seus alçapões, lanças e flechas.
E todas as tardes, quando o caçador voltava à aldeia, o cego dizia: - Por favor, amanhã deixe-me ir com você caçar na floresta.
Mas o caçador balançava a cabeça: - Para que serve um homem cego?
Dias, semanas e meses se passavam, e todas as tardes o homem cego pedia: - Por favor, amanhã deixe-me caçar também. E todas as tardes o caçador dizia que não.
Uma tarde, porém, o caçador chegou de bom humor. Tinha trazido para casa uma bela caça, uma gazela bem gorda.
Sua mulher temperou e assou a carne e, quando eles acabaram de comer, o caçador disse ao homem cego: - Pois bem, amanhã você vai caçar comigo.
Assim, na manhã seguinte os dois foram juntos para a floresta, o caçador carregando seus alçapões, lanças e flechas, e conduzindo o cego pela mão, por entre as árvores.
Andaram horas e horas. Então, de repente, o cego parou e puxou a mão do caçador: - Psss, um leão! O caçador olhou ao redor e não viu nada. - É um leão, sim, mas está tudo bem. Ele não está faminto e está dormindo profundamente. Não vai nos fazer mal.
Continuaram seu caminho e, de fato, encontraram um leão dormindo a sono solto, debaixo de uma árvore. Depois que passaram pelo animal, o caçador perguntou: - Como você sabia do leão? - É que eu enxergo com os ouvidos.
Andaram por mais quatro horas, e então o cego puxou de novo a mão do caçador: - Psss, um elefante! O caçador olhou ao redor e não viu nada. - É um elefante, sim, mas tudo bem. Ele está dentro de uma poça d'água e não vai nos fazer mal. Continuaram seu caminho e, de fato, encontraram um elefante imenso, chapinhando numa poça d'água, esguichando lama nas próprias costas.
Depois que passaram pelo animal, o caçador perguntou: - Como você sabia do elefante? - É que eu enxergo com os ouvidos.
Continuaram seu caminho, se aprofundando cada vez mais na floresta, até chegarem a uma clareira.
O caçador disse: - Vamos deixar nossos alçapões aqui.
Quando os dois alçapões estavam armados, o caçador disse: - Amanhã vamos voltar para ver o que pegamos. E os dois voltaram juntos para a aldeia.
Na manhã seguinte, acordaram cedo. Mais uma vez, foram andando pela floresta.
O caçador se ofereceu para segurar a mão do cego, mas o cego disse: - Não, agora já conheço o caminho.
Dessa vez, o homem cego foi andando na frente. Não tropeçou em nenhuma raiz nem toco de árvore. Não errou o caminho nem uma vez.
Andaram, andaram, até chegarem à clareira em que tinham armado os alçapões.
De longe, o caçador viu que havia um pássaro preso em cada alçapão. De longe, viu que o pássaro preso em seu alçapão era pequeno e cinzento e que o pássaro preso no alçapão do cego era lindo, com penas verdes, vermelhas e douradas.
- Sente-se ali - ele disse. - Cada um de nós apanhou um pássaro. Vou tirá-los dos alçapões. O cego sentou-se e o caçador foi até os alçapões, pensando: - Um homem que não enxerga nunca vai perceber a diferença. E o que foi que ele fez? Deu ao cego o pequeno pássaro cinzento e ficou com o lindo pássaro de penas verdes, vermelhas e douradas.
O cego pegou o pássaro cinzento nas mãos, levantou-se e os dois rumaram de volta para casa.
Andaram, andaram, e a certa altura o caçador disse: - Já que você é tão inteligente e enxerga com os ouvidos, responda uma coisa: por que há tanta desavença, ódio e guerra neste mundo?
O cego respondeu: - Porque este mundo está cheio de gente como você, que pega o que não é seu. O caçador se encheu de vergonha.
Pegou o pássaro cinzento da mão do cego e deu-lhe o pássaro lindo, de penas verdes, vermelhas e douradas.
- Desculpe - ele disse. Os dois continuaram andando, e a certa altura o caçador disse:
- Já que você é tão inteligente e enxerga com os ouvidos, responda uma coisa: por que há tanto amor, bondade e conciliação neste mundo?
O cego respondeu: - Porque este mundo está cheio de gente como você, que aprende com seus próprios erros.
Os dois continuaram andando, até chegarem à aldeia.
E, a partir daquele dia, quando alguém perguntava ao cego: - Como é que você consegue saber tanta coisa, sem enxergar? Era o caçador que respondia: - É que ele enxerga com os ouvidos... e ouve com o coração.






Hugh Lupton
África Ocidental
Do livro Histórias de Sabedoria e Encantamento
Editora Martins Fontes

O pote vazio.

Estou me aperfeiçoando na arte de contar histórias, pois para mim ao se contar histórias podemos tocar o coração das pessoas. Sendo assim, contar é um ato de amor e ao ouvir uma história deixamos a janela do nosso coração aberta, pronta para receber um lindo presente...

E hoje compartilho com vocês esta história... O Pote Vazio.


"Há muito tempo, na China, vivia um menino chamado Ping, que adorava flores. Tudo o que ele plantava florescia maravilhosamente. Flores, arbustos e até imensas árvores frutíferas desabrochavam como por encanto.Todos os habitantes do reino também adoravam flores. Eles plantavam flores por toda a parte e o ar do país inteiro era perfumado.O imperador gostava muito de pássaros e outros animais, mas o que ele mais apreciava eram as flores. Todos os dias ele cuidava de seu próprio jardim.Acontece que o imperador estava muito velho e precisava escolher um sucessor.Quem podia herdar seu trono? Como fazer essa escolha?Já que gostava muito de flores, o imperador resolver deixar as flores escolherem.No dia seguinte, ele mandou anunciar que todas as crianças do reino deveriam comparecer ao palácio. Cada uma delas receberia do imperador uma semente especial. – Quem provar que fez o melhor possível dentro de um ano – ele declarou – será meu sucessor.A notícia provocou muita agitação. Crianças do país inteiro dirigiram-se ao palácio para pegar suas sementes de flores.Cada um dos pais queria que seu filho fosse escolhido para ser o imperador, e cada uma das crianças tinha a mesma esperança.Ping recebeu sua semente do imperador e ficou felicíssimo. Tinha certeza de que seria capaz de cultivar a flor mais bonita de todas.Ping encheu o vaso com terra de boa qualidade e plantou a semente com muito cuidado.Todos os dias ele regava o vaso. Mal podia esperar o broto surgir, crescer e depois dar uma linda flor.Os dias se passaram, mas nada crescia no vaso. Ping começou a ficar preocupado. Pôs terra nova e melhor num vaso maior. Depois transplantou a semente para aquela terra escuta e fértil. Esperou mais dois meses e nada aconteceu. Assim se passou o ano inteiro.Chegou a primavera e todas as crianças vestiram suas melhores roupas para irem cumprimentar o imperador. Então correram ao palácio com suas lindas flores, ansiosas por serem escolhidas.Ping estava com vergonha de seu vaso sem flor. Achou que as outras crianças zombariam dele por que pela primeira vez na vida não tinha conseguido cultivar uma flor.Seu amigo apareceu correndo, trazendo uma planta enorme:- Ping, disse ele, você vai mesmo se apresentar ao imperador levando um vaso sem flor? Por que não cultivou uma flor bem grande como a minha?- Eu já cultivei muitas flores melhores do que a sua, disse Ping.- Foi essa semente que não deu nada.O pai de Ping ouviu a conversa e disse:- Você fez o melhor que pôde, e o possível deve ser apresentado ao imperador.Ping dirigiu-se ao palácio levando o vaso sem flor.O imperador estava examinando as flores vagarosamente, uma por uma. Como eram bonitas! Mas o imperador estava muito sério e não dizia uma palavra.Finalmente chegou a vez de Ping. O menino estava envergonhado, esperando um castigo. O imperador perguntou:- Por que você trouxe um vaso sem flor?Ping começou a chorar e respondeu:- Eu plantei a semente que o senhor me deu e a reguei todos os dias, mas ela não brotou. Eu a coloquei num vaso maior com terra melhor, e mesmo assim ela não brotou. Eu cuidei dela o ano todo, mas não deu nada. Por isso hoje eu trouxe um pote vazio. Foi o melhor que eu pude fazer.Quando o imperador ouviu essas palavras, um sorriso foi se abrindo em seu rosto e ele abraçou Ping. Então ele declarou para todos ouvirem:- Encontrei! Encontrei alguém que merece ser imperador!- Não sei onde vocês conseguiram essas sementes, pois as que eu lhes dei estavam todas queimadas. Nenhuma delas poderia ter brotado. Admiro a coragem de Ping, que apareceu diante de mim trazendo a pura verdade. Vou recompensá-lo e torná-lo imperador deste país."

(extraído do livro O Pote Vazio – Demi, Editora Martins Fontes)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Minha vida mudou um pouquinho...

Foi só pensar em momentos novos e bons, que boas energias se dissiparam pelo ar atraindo para mim mais coisas boas...

Então minha vida mudou um pouquinho...

Uma mãe me procurou para eu atender o seu filho e talvez mais por empatia à mãe do que a vontade de voltar trabalhar acabei aceitando. Depois fiquei pensando o que faria com o meu filho, quem cuidaria dele para mim!
E meio ao caos de pensamentos e incertezas, palpitações, alegria e tristeza. Todas as emoções misturadas por eu ser mãe e estar me esforçando para resgatar a mulher, a esposa e a profissional que há dentro de mim. Achei uma solução!

Coloquei o Biel numa escolinha duas manhãs, para eu poder atender, cuidar da casa e quem sabe ter um tempinho extra...
Ele ficou super bem! Mas sua rotina mudou inteirinha e estamos nos adaptando a esta nova situação...

Na semana passada também conheci outras escolinhas, comecei meu curso de contação de histórias, comecei fazer musculação e ainda tive uma noite só com meu marido!!!
Foi a primeira noite do Biel sem a mamãe... E ele ficou muito bem na casa da vovó!
Agradeço aos avós do Gabriel (meus pais) que cuidaram dele com amor e carinho!
Agradeço também a outra avó (minha sogra) por cuidar dele para eu ir ao meu curso!
E agradeço especialmente meu marido que sempre estar ao meu lado esforçando-se para entender meus sentimentos, me apoiando, me ajudando e participando de todos estes momentos meus e do Biel. Nós te amamos!!!

Ah! Também agradeço a Deus por nos proporcionar dias lindos, oportunidades de aprendizado e superação. Por me dar forças, saúde e uma família maravilhosa!

Dentre estas mudanças e experiências novas, ainda posso ficar com meu filho, levar ele no parquinho, brincar de bola, cuidar dele e, principalmente, vivenciar com ele todo seu desenvolvimento, suas descobertas, alegrias e frustrações. E isto é maravilhoso! Não tem dinheiro que pague!!!

Espero que tudo continue se encaminhando bem...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Novos momentos.

Há algum tempo tenho tido muita vontade de escrever e muita vontade de desenhar, mas nunca sei por onde começar...
Muitas vezes não começo e a vontade se dispersa pelo ar.

Então, hoje escrevo com alegria por momentos bons que vivi nestes dias!

- Fizemos um passeio em família para o Zoológico de São Paulo.
- O Biel está falando algumas palavrinhas. Está cada dia mais lindo, fofo, esperto e carinhoso.
- Ganhei lindas flores cor de rosa do meu marido pelos 11 anos juntos.
- E ainda fomos (eu e meu marido) ao teatro. (Fazia tanto tempo que não íamos ao teatro ou fazíamos algo diferente)
- Hoje pintei um quadro...
- Ah! E também vou começar academia e um curso de aperfeiçoamento de Contação de história. (Terei um tempinho para fazer algo exclusivamente para mim!)

Novas atividades, novas energias...
Esperança e alegria...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dia dos Pais.

O que dizer dos pais?
Amor de pai é diferente de amor de mãe.
As brincadeiras de pais são diferentes das de mãe.
Assim como os exemplos, os ensinamentos, as travessuras, as broncas, as conversas e os carinhos.
Mas é muito bom!

(Por isto é tão importante para criança ter a convivência e o amor dos dois! São experiências diferentes que se complementam.)

O "P" pode ser de poderoso, mas também de paciente.
O "A" pode ser de amigo, mas com certeza é de amor.
O "I" pode ser de infinito, incondicional, íntimo, incrível, inconfundível!
E o "S" com certeza é de Super!!! Super homem, super pai, super marido...

Aos Super pais desejo que olhem seus filhos com orgulho, respeito e carinho! E dediquem seu tempo para curtí-los! Brincando, ensinando e amando...

Ao meu pai digo que nunca esquecerei algumas conversas, brincadeiras, viagens, ensinamentos, etc. Tudo estará guardado num cantinho de meu coração e algumas sementes um dia se tornarão frutos. Eu te amo!

Ao meu marido, papai do Gabriel, digo que estou muito feliz pelo pai que meu filho tem! Agradeço por termos o Biel e por se preocupar em fazer o melhor para ele e para mim. Ele ainda não sabe falar, nem desenhar, muito menos escrever, mas expressa seu reconhecimento dando-lhe um sorriso quando chega ou brinca com ele, e a saudade quando não está em casa e ele pega o telefone traz para mim e diz "papa"! É encantador, é lindo!
Eu e o Biel te amamos!

Feliz dia dos pais!!!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um pequeno prazer...

Estou desfrutando de um pequeno prazer...
Um chá quentinho e um delicioso brownie de chocolate...
Há quanto tempo não desfruto de pequenos prazeres só meus?
Realmente não me lembro quando foi a última vez...

Antes de ter filho conseguia fazer isto com mais frequência... Como também namorava mais meu marido, lia mais, ajudava mais os outros e sentia-me mais segura.

Muitas coisas mudaram...
Agora tenho um companheirinho que está sempre precisando de mim! Rindo ou chorando ele quer minha atenção, carinho e amor. E eu sempre me coloco disponível!
Quero que ele saiba o quando o amo. Quero fazer algo que sinta alegria. Quero satisfazer suas necessidades básicas. Enfim, quero o melhor para ele!

Mas me deparo com ausência de tempo para ficar com meu marido. Ausência de tempo para mim. Me deparo com incertezas. Me vejo bem mais insegura do que antes...
Não sei se páro de amamentar ou não...
Não sei se volto a trabalhar, quando e com que...
Não sei se sou boa mãe...
Não sei se sou boa profissional...
(Não sei se faço assim ou assado...)

Sei que não estou sendo boa esposa.
Sei que não estou sendo boa mulher.

Aliás! Mulher! Ahn! O que é isto?
Será que ainda lembro como é ser mulher?
Se ultimamente fui só, unica e exclusivamente: MÃE!
Muitas vezes sinto-me perdida...
Aí falam, "ouça seu coração"!
Mas parece que ele não fala nada...
Ou se fala, acho que minha mente não me deixa escutar.

Não consigo manter minhas escolhas.
Não consigo fazer meu filho dormir a noite inteira.
Não consigo ter um momento tranquilo com meu marido.
Não consigo falar de outra coisa a não ser meu filho.
Não consigo cuidar de mim direito.
Não consigo ter tempo para mim.

Ou melhor, ter tempo para não fazer nada... Como se diz em Roma, segundo o livro "Comer, rezar e amar".
Ah! Mas neste fim de semana consegui assistir um filme e comer pizza com meu marido, enquando meu filho ficou com a minha mãe. E também assisti (dividido em três vezes) o filme "comer, rezar e amar". Já tinha lido o livro... Mas foi muito bom ver o filme agora e pensar no resgate da mulher, no equilíbrio entre o espiritual, o profissional e a vida amorosa...
A parte que mais marcou agora, foi a cena em que a miga sueca de Lisa fala para ela comprar a camisola que estava olhando. Lisa responde: "para quem?". E a amiga: "pra você!". Depois a Lisa compra a camisola, faz uma comida e vai curtir o prazer de não fazer nada...

Normalmente a gente se culpa tanto por estar sem fazer nada! Ou assistindo Tv, ou lendo um livro, ou escutando uma música, ou descansando um pouco o corpo, ou apenas sentindo a sua respiração...
Algo assim deveria ser feito pelo menos uns quinze minutos por dia, pois acho que faz recuperar um pouco a energia e entrar em contado consigo mesmo.

Vamos usar 15 min. para não fazer nada? Ou que tal um pequeno prazer?

Refletindo...

Fiquei um tempo refletindo...

O que deveria escrever?
Geralmente escrevo sobre minhas experiências e sentimentos... E a mais de um ano minha maior experiência é ser mãe, mas me falaram para não expor tanto meu filho e minha família. Falaram para eu cuidar e proteger o que é tão precioso para mim!
E está certo, eu como mãe devo proteger e zelar pelo bem estar da minha família!
Mas também me falaram que devo sim ouvir os mais velhos e proteger meu filho, mas sem ficar muito preocupada, ou até neurótica!
Então fiquei sem escrever e só pensando em como sairia deste empasse? Como poderia expressar meus sentimentos e pensamentos livremente, sem colocar em perigo a vida das pessoas que mais amo, consequentemente a minha vida!!!

Mas será que estarei vivendo sem poder expressar o que sinto? Sem poder vibrar pelos momentos de alegria e compartilhar com os outros? Sem poder expor minhas dúvidas, meus erros, fracassos e tristezas?
Não serei eu mesma se não puder compartilhar das minhas idéias e sentimentos...
Não serei eu mesma se não puder ter esperança que posso ter um pouco de liberdade...
Não serei eu mesma se ficar presa a este mundo egoísta e muitas vezes injusto!!!

Muitas coisas ainda acontecem neste mundo pelos nossos erros e defeitos. Pela ganância, pelo egocentrismo, pelo poder... E principalmente pela falta de perdão, falta de fé, falta de compreensão, falta de tolerância e, por que não, falta de amor a si mesmo e ao outro!

Quando vamos evoluir???
A tecnologia, informação e ciência evoluem a cada segundo.
E nós, vamos ficar para trás?

Se mexam!!! Lutem!!! Busquem a liberdade sem prejudicar o outro!
Se amem de forma sadia!
Escutem seus corações!
Façam algo bom para você e para alguém!
Sintam-se bem! Em paz e felizes!
Façam a sua parte!

Vamos começas a mudar?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Gritos de Liberdade!!!

Gritos de liberdade...
Gritos de alegria...
Gritos para expressar a satisfação de uma grande conquista!!!

Os gritos não são meus, os gritos são de meu filho de apenas um ano!!!Gritos de um ser limitado pelo desenvolver de seu corpo, que agora descobre o equilíbrio e o movimento... Descobre a liberdade de ir e vir onde e quando quiser!
Meu pequeno começou a ANDAR!!!!

Andava e dava gritos e mais gritos de alegria!!!
Passeavamos no shopping e Gabriel soltou da minha mão e ensaiou seus primeiros passinhos sozinho... Isto foi no dia 24. Depois ainda ficou meio receoso... No dia 29, seu aniversário, também andava no shopping e gritava...gritava... todo alegre! E foi no dia 2, sábado agora, que começou a andar com confiança e sem parar.

Parabéns, meu querido!
A mamãe vibra com você por esta grande conquista!

Te amo, meu menininho independente!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Parabéns, Gabriel!!!



Hoje o Gabrielzinho completa um aninho de vida!!!!
Uma vida muito especial para nós!
Neste primeiro ano as mudanças foram rápidas. Ele se desenvolveu e cresceu bastante. E alegro-me muito de poder ter participado de cada momento, cada conquista sua.
O Gabriel traz muita alegria as nossas vidas, principalmente a sua mamãe e seu papai. E, entre tantas coisas, veio nos ensinar o que é o amor incondicional, o que é doar-se por inteiro, como se alegrar com detalhes tão pequenos, como cada conquista deve ser contemplada, etc.
Alegro-me e orgulho-me muito de ser a mamãe do Gabriel!!!
Ele já demonstra saber o que quer, ter personalidade...E é alegre e extremamente carinhoso... Como dizem, ele é fofo!

Hoje, não consigo mais me imaginar não sendo mãe!
E especialmente hoje (29.06.2011) recordo-me dos acontecimento de exatamente um ano atrás... O dia em que meu anjinho nasceu!
Lembro-me que apesar das dores, incomodos e cansaço, estava imensamente alegre e até eufórica com meu filhinho nos braços!
Ele era tão pequenininho e indefeso, que eu só podia acolhê-lo e aconchegá-lo em meu colo; transmitindo o meu calor e meu imenso amor!
E hoje, que já está bem maior (78cm), meu colo parece até pequeno para ele, mas nós damos um jeitinho e ele se aconchega inteirinho, curtindo este contado e recebendo meu amor!

Gabriel,
sempre estarei ao seu lado, educando, acompanhando, oferecendo meu amor e carinho.
E desejo que sua vida seja um caminho suave, cheio de flores perfumadas, árvores frondosas, prados verdejantes, pássaros alegres, borbolertas coloridas e água correndo... Desejo uma vida de alegria, muita saúde, aprendizados, conquistas, realizações, e muita paz, luz e amor em seu coração!!!

Meu querido, eu te amo tanto que nem sei como expressar tudo isto em palavras! Só espero que você possa sentir este amor em minha dedicação, meu abraço, meu carinho e nos inúmeros beijinhos que dou em sua bochechinha gostosa!

Parabéns por este aninho!
E obrigada por ser meu filho e nos tornarmos especial, um para o outro!

Grande abraço e beijinhos da sua mamãezinha!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Tardes de chá.

Hoje, em plena terça-feira a tarde, pela primeira vez, vesti meu filho de caipirinha... E é claro que ele ficou liiiindo!!! Estava com calça jeans, blusa xadrez, bigode e cavanhaque e um chapéu de palha, que é claro que não parou na sua cabeça.
Saí do meu prédio, onde ventava muito, com meu filho no carrinho, mais sua malinha, brinquedo e um cuscuz. E fomos até o condomínio ao lado na casa da minha amiga Lívia para um delicioso chá Junino.
No caminho eu pensava no que estava fazendo, e feliz da vida constatava que quando eu poderia esperar estar curtindo tanto assim meu filho? Que hoje eu posso vesti-lo de caipirinha, admirá-lo, fazer gracinhas com seu chapéu e, além dissso, ir a casa de uma amiga tomar chá, comer quitutes juninos, conversar muito e ainda possibilitar que meu filho fique em minha companhia e tenha um amiguinho desde pequeno!
Parece sonho nos dias de hoje, né?
Mas não é!
Eu fiz esta escolha de estar com meu filho, valorizo e me alegro muito por tudo isto!
Agradeço muito ao meu marido, que com seu esforço e trabalho me possibilita ficar com meu filho em vez de sair para trabalhar. Sei que ele me apoia, se orgulha e se sente feliz por isto. Sou muito grata por ele me proporcionar tamanha felicidade e realização!!!
Muito obrigada Conrado! Te amo muito e fico feliz de tê-lo como meu companheiro!
Agradeço também a Deus pela minha família linda!
E também a mim mesma, pelas escolhas que fiz!!!


E que o dia nasça feliz amanhã para todos!

PS: Ah! Também agradeço a minha amiga Lívia pela companhia e as tardes gostosas de chá!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pessoas especiais...

Acho que estou com um saldo devedor!!!

No post passado falei de meus sonhos e dei alguns exemplos e citei pessoas que participam deles...
Cada pessoa com que vivemos nos relacionamos de um jeito e elas também se relacionam e se entregam de formas diferentes... É como o amor que sentimos e recebemos de cada um; tem intensidade, forma de demonstrar diferentes...
Mas não é por isto que um é inferior ao outro, ou merece menos atenção, consideração e carinho!
Sempre tive uma família muito boa! Meus pais cada um de seu modo tentando dar o que precisávamos. E minhas irmãs sempre próximas e companheiras.
Agora tenho uma nova família! Muito linda e feliz! Com meus dois amores, os dois homens da minha vida: meu maridão e meu filhinho lindo!!!
E sinto-me bastante responsável pela harmonia e felicidade da minha família!
Acho que sinto como minha mãe sempre sentiu e sente ainda. E sempre se esforçou para agradar a todos!
Teve momentos em que esteve mais presente e outros menos, mas com certeza em seu pensamento sempre estiveram as três filhas...
Não me esqueço das tardes em que tomavamos milkshaik, me acompanhar e me dar o vestido de noiva do jeito que eu queria e, principalmente, de me ajudar quando meu Bielzinho nasceu!!!

Obrigada mãe!
Eu e o Biel te amamos!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Recomeçando...

Só agora me dei conta que nunca expliquei o porque deste blog se chamar "Semeadora de Sonhos"...
Vamos começar pelo "sonhos", os quais não são os sonhos que se sonha quando estamos dormindo, nem os sonhos utópicos que é provavel que nunca realizaremos! (Para mim um sonho utópico seria ganhar na megasena quando ela está acumulada.)
Os sonhos de que falo são os sonhos possíveis! Aqueles que nos fazem viver e lutar para realizá-los. Podem ser pequenos ou grandes, o importante é que dêem uma razão para viver e se torne uma busca feliz.
Já tive vários sonhos realizados e sempre tenho um novo que aparece...
Quando criança queria andar de barco ou navio, então meu pai me levou na represa do Rio Tietê. Depois sonhava em ir para Itália conhecer a Arte Renascentista, o Coliseu e a Capela Sistina; e meu pai, mais uma vez, concedeu-me esta viagem enquanto eu estava na faculdade de artes plásticas.
Meus sonhos foram mudando... Queria trabalhar com arte, a qual me dava grande alegria, e ajudar as pessoas, então consegui unir as duas coisas fazendo Arteterapia... Queria me casar com alguém que me amasse e fosse meu companheiro acima de tudo; e isto aconteceu! E meu último sonho a ser realizado foi me tornar mãe e hoje tenho um lindo bebê de 11 meses (nem acredito que logo fará um ano!).
Tiveram também outros sonhos menores mas também importantes!
Penso que os sonhos movimentam nossas vidas, nos trazem: alegria, vontade, esperança, ação, entusiasmo e aprendizado.
Por isto é importante sempre termos um sonho!!!

Agora sobre o "semeadora"...
Amo esta palavra semear, pois ela significa plantar e para mim estamos constantemente plantando e colhendo através de nossas ações.
E confesso que estou sendo um pouco pretenciosa, pois desejo plantar ou semear algo no coração dos outros.
Ainda, ao me classificar como semeadora aproximo-me de Jesus, o grande semeador do amor, do perdão e da caridade. Não há como me comparar a Ele, espírito tão elevado que nos veio ensinar por seu exemplo de vida.
Estou muito, mas muito longe disto. No entanto, humildemente digo que desejo e tento fazer a minha parte na colaboração de um mundo melhor.
E amo a Parábola do semeador... (Ao meu ver ela é a mais linda e profunda de todas!)

"Saiu aquele que semeia a semear; e enquanto semeava, caiu ao longo do caminho um pouco de semente, e os pássaros do céu vieram e comeram-na.
Uma outra quantidade caiu nas pedras, onde não havia muita terra; e logo germinou, pois a terra onde estava não era muito profunda. Mas queimou-se com o sol, pois tinha acabado de nascer; e, como não tinha raízes, secou.
Outra igualmente caiu nos espinhos, e os espinhos cresceram e afogaram-na.
Uma outra, enfim, caiu na boa terra que dava frutos, havendo grãos que rendiam cem por um, outros sesenta e outros trinta." (Mateus, 13:1 a 9)

Meu sonho é "semear sonhos"!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dias turbulentos...

Estes dias foram mesmo turbulentos! Queria ter escrito tanta coisa... mas o tempo e as palavras não vinham conforme eu queria...eram curtas e feias...

Gostaria de ter escrito sobre contação de histórias, já que participei de um evento na FATEC de Jundiaí onde contei uma história.
Gosto muito de me transportar no tempo e vivenciar a história a medida que conto! Adoro contar história, principalmente para poder tocar as pessoas em seu íntimo e fazer um resgate de alguma parte perdida lá dentro dela, seja um amor, um hobby, a infância, a fantasia ou até a alegria.
Penso que o homem seria mais centrado, mais humano e ouviria mais seu coração se ainda tivéssemos a cultura de contar e ouvir histórias.

Também gostaria de ter escrito algo especial para as mamães, talvez uma poesia, quem sabe? A final este foi o meu primeiro dia das mães e meu melhor presente é ter meu filhinho comigo, receber seu abraço, rir de seu riso gostoso, aninhá-lo em meu colo para ele dormir. Não há nada melhor!
Sinto-me honrada e grata por esta oportunidade Divina de ser mãe! Acho que só quem é mãe e tem ou teve seu pequeno ou sua pequena no colo, aninhado em seu corpo para saber, ou melhor, sentir-se mãe e este amor infinito.
Então, parabéns às mamães e sintam-se honradas, pois são a pessoa mais importante para seu filho!

Sucintamente escrevi!
Um abraço a todos os contadores de história e a todas as mães!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ser diferente, faz diferença...

Estava aqui tomando um chá e vendo os blogs que eu sigo, quando pensei "qual é a finalidade do meu blog?" Ele não tem o nome e nem assuntos que falam apenas sobre maternidade, nem sobre histórias, viagens ou assuntos profissionais... São poucos os que o seguem, portanto o lêem... Então meu blog se resume numa expressão de meus sentimentos e experiências pessoais! Isto parece-me um pouco egocêntrico ou até egoísta, pois não gosto da idéia de apenas escrever para mim. Gostaria de contribuir com o progresso da humanidade...Gostaria de plantar sementes de amor, alegria, confiança, paz e esperança... Gostaria de semear sonhos!!!
Mas, definitivamente não sei se este meu objetivo pode ser alcançado neste blog, pois pensava que ao lêem minhas palavras algumas pessoas se identificariam ou até sentiriam um aconchego em seu coração...
No entanto, acho que muitas pessoas não têm tempo e/ou não querem ler algo que pode tocar num pontinho escondidinho dentro de si e confrontar-se com o sentimento que aparece...

Diante disto decidi...
Que continuarei escrevendo neste blog! Pois tenho esperança!!! E por mais que eu pareça minúscula diante de um grande sonho, acredito que se cada um fizer a sua parte teremos um mundo melhor!!!

E assim vai minha real contribuição com este post...

Muitas vezes me sinto diferente!!! Horas sinto essa diferença como algo bom, mas outras horas como ruim... Então acabo me comparando e me sentindo mal por não conseguir ser ou fazer como determinada pessoa...
E comecei comparar meu filho com outros bebês...
Por mais que eu saiba que cada um é cada um, gostaria que meu filho se desenvolvesse, comesse fruta, bebesse suco, dormisse bem como os outros... E acho que comecei a pirar com isto!!!
Então meu marido, cansado de me ouvir fazer comparações, reclamou e com razão!!!
Acho que comparar sempre foi uma tendência minha e que sempre me fez mal e agora que pode fazer mal ao meu filho decidi mudar isto!!!!
Dane-se os outros, eu sou diferente... Meu filho é diferente e lindo, saudável, esperto, carinhoso, alegre... perfeito! E para mim sempre será especial e muito amado!!!
Por isto não quero causar-lhe mal!!! Vou ter que aprender me controlar e não me preocupar tanto com o que os outros pensam.
Já vou começar fazer algumas mudanças, como arrumar uma pessoa para me ajudar com as tarefas de casa (estou me sentindo muito cansada) para eu ficar mais tranquila, poder estar mais inteira e feliz com o meu filho, poder descansar e ter tempo para fazer algo para mim (ler, pintar, escrever, fazer chocolate, etc)
E só por decidir isto já estou mais tranquila!!!
Por que será que nos desgastamos com cada bobagem,né?
A vida poderia ser muito mais fácil se assumíssemos nossas facilidades e dificuldades sem medo!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mãe real.

Perdi a blogagem coletiva, mas aqui vai meu post sobre a maternidade real!

Acho que o grande drama da mãe real é o esforço que ela faz para sempre fazer tudo o que é certo ou melhor para o seu filho! Este esforço é uma busca cansativa e que muitas vezes frustra, pois será que sabemos o que é melhor para o nosso filho?????

Aos trancos e barrancos nós mães vamos tentando acertar e sempre ficamos com a sensação que falta alguma coisa...

Já escrevi em outro post (Tornei-me mãe) que ao nascer um filho nasce também uma mãe!!! Que precisa ser mãe, cuidar daquele serzinho indefeso, sem saber como é ser mãe! Ser mãe não se aprende em livros, escolas, faculdades... Aprendemos a ser mãe na experiência do dia-a-dia...
Vou contar um pouco da minha experiência...

Tive uma gravidez muito boa, sem enjôos ou intercorrências... Durante a gravidez fiz yoga para gestantes, escrevi um diário, eu mesma fiz peças de decoração do quartinho e as lembrancinhas, trabalhei menos, comi bem e engordei só o necessário, ouvi músicas de ninar, etc. Foi tudo maravilhoso!
Acho que foi tão bom que meu bebê nem queria sair da minha barriga...
Sempre tive um pouco de medo do parto, mas depois que engravidei, pensava "se entrou vai ter que sair". Queria muito parto normal e achei que eu aguentaria bem as contrações...
Bom, já estava próximo de completar 40 semanas de gestação, tinha dois dedos de dilatação, mas nenhuma contração! Meu bebê não estava bem encaixado, pois sua cabeça estava ligeiramente virada...
No dia 28 de junho (antes do jogo em que o Brasil foi eliminado da copa), fui na minha médica e ela deu uma descoladinha na placenta... Às 22h comecei sentir umas contrações... Mas só saí de casa as 2h da manhã com contração de 4 em 4min.
No hospital, fui internada as 2:30, quando minha médica chegou, me examinou, rompeu a bolsa (que não havia estorado), fui para sala de cirurgia vendo estrelinhas quando vinha a contração, tomei anestesia e depois de um tempo, quando estava com uma boa dilatação comecei fazer força... Mas parece que força nenhuma era suficiente... O Anestesista "ajudou" subindo em minha barriga porque o bebê voltava... Ele estava com uma circular de cordão e no fim deu tudo certo! Ele nasceu super saudável e de parto normal!

Na verdade o momento mais emocionante para mim, foi, ainda na sala do parto, poder pegar meu filhinho e colocá-lo em meu peito! Foi maravilhoso sentir sua boquinha e linguinha lambendo meu peito. Acho que foi neste momento que senti que era mãe...

Durante os próximos dias sentia-me eufória e feliz com meu bebê, mas também bastante insegura... Além da dor da episio...
Ele nasceu na terça e na sexta desceu meu leite... Comecei ter muito leite e tinha até que tirar para não empedrar, mas acho que pelo cansado tive uma crise intestinal (tinha uma doença no intestino), fiquei fraca e meu leite diminuiu drásticamente... Fiz de tudo para voltar ao que estava (muita água, chá, canjica, plasil, etc). Voltou, mas não o suficiente! Meu bebê começava chorar no final da tarde e eu achava que era cólica, mas com ajuda da minha mãe que é médica percebemos que era fome. Então com 20 dias de vida comecei dar uma mamadeira a noite para meu bebê!!! Para mim foi como uma facada no coração, morri de medo dele largar o peito! No entanto, consegui controlar o seu peso e sua fome com o meu leite e apenas uma mamadeira por dia e até hoje, com nove meses ele mama no peito, almoça, come fruta, janta e toma uma mamadeira antes de dormir...

Como disse, hoje ele está com nove meses, está grande e forte. Nunca teve nenhuma doencinha e é feliz da vida...
Nem tudo é perfeito! Para mim ainda ficam várias incertezas, como: quando colocá-lo na escolinha e quando voltar trabalhar... O que fazer com o intestino preso dele e para ele comer mais tipos de frutas... O que fazer para ele dormir melhor a noite (tem acordado de 4 a 5 vezes)...

E para ele instigar mais ainda sua mamãe, começou engatinhar só agora e seu primeito dentinho que está nascendo é um de cima ( e nem sinal do de baixo nascer)... Coração de mãe sofre!!!

É assim que eu sou... Uma mãe real! Com diversos conflitos e um amor imenso pelo meu filho!!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Miss imperfeita!

Recebi o texto adiante por e-mail mais uma vez e percebi que tem coisas que devemos reler ou rever, pois sempre nos lembram de algo que deveríamos aprender ou tentar.
É o caso deste texto da Martha Medeiros... Mostra a nós mulheres que não precisamos dar conta de tudo com perfeição e que podemos ter um tempinho para nós sem sentir culpa por isto!
Apreciem a leitura!
Abraços a todas as mulheres!
Ilana


'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias..

Cinco dias!

Tempo para uma massagem...

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


Martha Medeiros - Jornalista e escritora

quinta-feira, 24 de março de 2011

Crianças Índigo

Sabem que hoje tenho um bebê de quase 9 meses e parece que ele sente as coisas no ar e se entedia de ficar algum tempo fazendo a mesma coisa... Então, li pela segunda vez o livro sobre crianças índigo que falo abaixo. Li agora como mãe e não apenas como profissional! É um novo olhar e que acrescenta muito!!!
Assim, decidi dividir este conhecimento com vocês! Pois nunca é demais aprender algo novo e, principalmente, tentar compreender nossas crianças!
Boa leitura!
Abraços
Ilana


Crianças Índigo

- Quem são as crianças índigo?
As primeiras crianças índigo apareceram na década de 80 e hoje a maioria das crianças que nascem são índigo.
São crianças com habilidades que vão além do mental e do emocional, parecendo agir muitas vezes intuitivamente. Elas têm uma grande habilidade com a tecnologia.
Elas têm um objetivo de vida específico. Acredita-se que estão vindo ao mundo com o objetivo de ajudar a humanidade se desenvolver e termos um mundo melhor. Sua alma é muito antiga e sábia.
Por sua auto-estima e senso de integridade serem muito desenvolvidos, elas processam suas emoções de maneira diferente dos outros. Conseguem captar com muita facilidade todas as reações das pessoas e neutralizar as tentativas de tentar manipulá-los. Conseguem perceber as emoções que as pessoas nem sabem que têm.
Preferem resolver seus problemas e dificuldades sozinhos. Não são conformistas e manipulam para não deixar serem manipulados.
Os índigos têm capacidades inatas de cura e as utilizam mesmo sem ter consciência disso; se aproximando da pessoa que precisa de ajuda.
São afáveis e muitos têm um olhar poderoso. Vivem no presente, são alegres, espirituosas e gostam de fazer as coisas à sua maneira.

- Por que este nome?
Porque, segundo a parapsicóloga Nancy Ann Tappe, a aura destas crianças tem esta cor “índigo”.

- Quais as principais características da criança índigo?
• Se sentem como se fossem nobres.
• Acreditam merecer estar neste mundo.
• Costumam dizer, aos seus pais, quem são.
• Têm dificuldades em lidar com autoridades absolutas (sem explicação).
• Recusam-se desempenhar determinadas tarefas, como esperar em fila.
• Frustram-se com sistemas rígidos, onde não podem usar sua criatividade.
• Não se adaptam a qualquer tipo de convenção, procurando formas mais eficazes de fazer as coisas.
• Têm alguma dificuldade de se relacionar.
• Não respondem a técnicas de disciplina associada à culpa.
• Não têm vergonha ou problemas em expressar suas necessidades.

- Diferentes tipos de crianças índigo.
• Humanistas: gostam de se relacionar com as pessoas. São hiperativos e extremamente sociáveis, conversam com todos, são sempre muito simpáticos e têm opinião própria. Não conseguem brincar com um brinquedo só, precisam ser constantemente lembrado de seus deveres, são distraídos e se esquecem o que estavam fazendo. Gostam de ler. São os médicos, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos de amanhã.
• Conceituais: gostam mais de projetos do que de pessoas. São normalmente crianças de porte grande e atlético. Tendem a controlar situações e pessoas, especialmente suas mães se meninos e seus pais se meninas. Têm propensão ao vício. São os engenheiros, arquitetos, designers, astronautas, pilotos e oficias militares do futuro.
• Artísticos: costumam ser mais sensíveis e acanhados em estatura do que os outros tipos. São criativos e gostam de experimentar vários tipos de arte, ás vezes passando de uma para outra rapidamente. São os professores e artistas.
• Interdimensionais: são fisicamente mais desenvolvidos que os outros índigos e já aos dois anos dizem que podem fazer tudo sozinho. Podem ser briguentos pelo tamanho e por não se encaixarem bem na sociedade. Trarão novas filosofias e religiões ao mundo.

- Crianças índigo X TDAH.
Muitas crianças índigo podem ter sido erroneamente diagnosticadas com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e medicadas com Ritalina, isto porque elas têm características comuns, como: dificuldade de manter a atenção, agitação, dificuldade de aceitar regras, etc.
O que não significa que toda criança com TDAH seja uma criança índigo!
A criança com TDAH tem uma disfunção neurológica, que consiste na dificuldade de captação da dopamina, hormônio responsável por focar a atenção. Já a criança índigo tem uma personalidade de um ser inteligente, sábio, criativo e que não aceita de forma alguma ser desrespeitado. Ela sabe o que está fazendo e porque veio. Pode parecer agitada porque vive o presente e acha esta vida muito curta, então quer aproveitar o máximo. E pode se distrair ao ficar pensando coisas de seu mundo, criando, etc.
A criança índigo tem um olhar e uma postura diferente! Mas se ela for tratada desrespeitosamente e de forma negativa, essas características podem se acentuar, ocorrer a baixa auto-estima, problemas na aprendizagem, dificuldade de relacionamento e na adolescência pode até chegar ao vício e roubo.
Toda criança, seja índigo, com TDAH, ou qualquer outra, merece ser respeitada, amada, elogiada. Toda criança deve ser estimulada a dar o melhor de si, a criar, a se relacionar, a ter uma rotina, a respeitar e a amar.

- As crianças índigo e os pais.
Os pais podem ter dificuldade de compreender e lidar com estas crianças, principalmente quanto à obediência, pois elas não aceitam este tipo de autoridade. Ai vão algumas dicas:
• Tratar estas crianças como se fossem adultos, ou seja, com respeito, inteligência e sinceridade.
• É necessário explicar tudo o que se for fazer com ela desde bebê e explicar o “por que” do “não” e do “sim”, não sendo autoritário. Pois elas precisam entender e se sentirem respeitadas.
• Ouvir o que elas têm pra dizer. Dar atenção, carinho e amor. A presença dos pais é extremamente importante.
• Demonstre alegria por ela fazer parte de família.
• Ajude-a encontrar suas próprias soluções quanto à disciplina.
• Dê a possibilidade de escolha.
• Nunca a subestime.
• Como as crianças índigo gostam de ajudar, pode-ser aproveitar isto na forma de falar com ela para que organize suas coisas e faça seus deveres.
• É importante dar oportunidades para ela gastar sua energia com coisas diferentes e exercitar sua criatividade.
• Também é necessário que os pais sejam honestos quanto aos seus sentimentos e fraquezas, pois elas perceberão a sinceridade e os respeitarão.
• Deve ser firme e justo!
• Dar mensagens positivas e não negativas, evitando o sentimento de vergonha e culpa.
• O segredo para se ter uma boa relação é ter: sinceridade, respeito, segurança (com a presença, a rotina e a firmeza com que mantém sua palavra) e muito amor!

- As crianças índigo e a escola.
As crianças são mentalmente mais desenvolvidas e as escolas não têm condições de acompanhá-las nos dias de hoje. Além disso, estas crianças vivem e aprendem usando ao máximo seus sentidos físicos e muitas escolas não estão preparadas para ensinar e estimular através dos sentidos.
As melhores escolas para estas crianças são as que têm uma visão mais humana, onde a pedagogia está voltada ao aluno e não ao conteúdo.
As escolas Montessori (Dra. Maria Montessori, Roma) consideram a criança como um todo respeita sua individualidade e pretende ajudar a criança desenvolver totalmente seu potencial nas mais diversas áreas da vida.
E as escolas Waldorf (Rudolf Steiner, Alemanha) que segue a antroposofia, propõem criar um ser humano livre, independente, criativo, de boa conduta e feliz, educando-as com amor. São boas opções para estas crianças.



Por Ilana Galhardi.
Baseado no livro “Crianças Índigo” de Lee Carrol e Jan Tober

quinta-feira, 10 de março de 2011

Bendito seja o céu azul!!!



O azul do céu apareceu para alegrar nossas vidas...
Sinto-me mais leve, livre.
A imensidão azul do céu preenche minha alma, antes vazia e cinza, de alegria e ânimo!
Agora consigo ver as cores e suas belezas...
Consigo respirar abrindo meus pulmões... E deixo o ar entrar calmamente, purificando cada parte do meu corpo...
Sinto-me mais inteira, mais dona de mim!
Sinto uma energia boa percorrer meu corpo e minha alma! Trazendo leveza, tranquilidade, alegria e vontade...
Vontade de seguir em frente...
Vontade de VIVER!
De fazer o que precisa ser feito...
De cuidar de mim, da minha família e da minha casa!
De criar...
Bendito seja o céu azul!!!
Que trouxe minha alegria de volta, e minha vida!!!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dia cinzento, úmido e frio.

Não gosto de dias assim!
A cor cinza me entristece,
o frio faz encolher-me toda,
como se quisesse entrar em um casulo!
Voltar as entranhas das terras maternais!
Sentir-me acolhida e aquecida.

Para mim o cinza é ausência...
ausência de cor,
de alegria e de vida!
É o nada na mente...
o nada pra fazer,
a vontade de fazer nada!

Em dias assim,
só há uma coisa a fazer!
Além de pensar e refletir...
Nada melhor que um bom filme,
uma tigela de pipoca,
um edredom
e uma companhia...

Melhor mesmo,
é acalentar meu filho!
Sentir seu corpinho
aconchegado ao meu!
Ambos aquecidos,
por um forte abraço de amor!

Isto me fez lembrar do filme do Cazuza...

"Escrevo numa tarde cinzenta e fria
Trabalho pra espantar solidão e meus pensamentos.
Hoje assumi em público a minha doença
Estou mais leve, mais livre
Mas ainda tenho muitos medos...
Medo de voar, de amar, de morrer, de ser feliz...
Medo de fazer análise e perder a inspiração...
Ganho dinheiro cantando as minhas desgraças...
Comprar uma fazenda e fazer filhos...
Talvez fosse uma maneira de ficar pra sempre na terra...
Porque discos, arranham e quebram...
Amor...
Cazuza"

Um filósofo moderno que viveu e morreu com intensidade, nos deixando com saudade da sua poesia vivida!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mais um pai novo!


Caros papais,



Sou pai há 8 meses e estes meses foram, sem dúvida, os meses mais intensos da minha vida... tenho certeza que a madrugada da chegada do Gabriel está marcada na minha mente e nunca mais vou esquecer, mas acho que demorou um pouco para cair a ficha de que eu era pai de fato.

Desde que meu pequeno chegou me questiono diariamente sobre o que é ser um bom pai, sobre o que preciso fazer para que ele tenha uma vida perfeita. E então percebi que não existe uma vida perfeita, mas existe uma vida feliz e pensando nisso, quero esta felicidade para ele e toda a família... E ser pai me fez pensar no que é ter uma família de verdade o que fez minha relação familiar melhorar significativamente.

E para falar diretamente do meu pequeno, a melhor sensação que tive na vida foi quando cheguei em casa um dia a noite e ele abriu um sorriso do tamanho do mundo assim que entrei em casa... sensação como esta não tem preço, é a melhor coisa do mundo...

Bom, fico por aqui, e deixo um abraço a todos.

Conrado Picolo

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Meu bebezinho está crescendo...

Não há nada mais gratificante e emocionante do que ter meu bebê em meu colo! Primeiro mamando em meu peito como se fosse a coisa mais gostosa do mundo e depois dormindo um sono profundo...
Com uma carinha de anjo, ele dorme tranquilamente aconchegado em seu ninho de amor... E a mamãe aqui toda boba, pensa em como ele é lindo, perfeito e como ama este serzinho tão especial...
Quando acordado está sempre agitado, querendo atenção! Adora brincar com a mamãe, que fica que nem boba, de novo, fazendo mil e uma para ele rir! Tem uma risada tão gostosa e encantadora!!! Ele sorri com a boca, com os olhos e com a alma também, trazendo muita alegria a minha vida!
Mas posso ir dizendo adeus ao seu sorriso banguela lindo, pois logo, logo, nascerão os dentinhos...
Pois é, meu bebezinho está crescendo! Com seus 71cm, quase 9kg e quase 8 meses, ele já tem praticamente o tamanho de um menininho de 1 ano. Mas ainda faz aquele beicinho dengoso quando chora e adora se aconchegar todo na mamãe.
Como passa rápido! Já tenho saudade dele tão pequenininho... O melhor a fazer é curtir ao máximo: cada fase, cada descoberta, cada progresso, cada sorriso e porque não, cada choro, cada manha, cada birra, cada noite mal dormida?
Enquanto isto o coração de mãe vibra com cada avanço, se alegra a cada sorriso, sente cada choro, ama ele por inteiro e sente falta daquele bebezinho tão pequenininho!
Te amo muito, meu bebê!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

sinto-me presa e queria ser LIVRE!!!!!!!

Ás vezes sinto-me tão presa ou limitada...
Não pelas escolhas que faço para minha vida, mas sim pelo julgamento ou pré-conceito que as pessoas têm de como se deve viver nesta sociedade de hoje. Uma sociedade capitalista, acelerada, informatizada demais!!!
Cadê as rodas de amigos contando suas histórias?
Cadê o sorriso gostoso como de uma criança?
Cadê aquele abraço acolhedor e maternal?
Cadê aquela palavra que toca o coração?
Cadê a humanidade?

Estão todos atrás de seus interesses... Correndo... Trabalhando...quase sem respirar...e realmente sem viver...

Vejo a cidade crescer, seja pelo bum imobiliário, por shoppings sendo construídos, pela imensidade de carro nas ruas, pelos fast food... Vejo o aumento das doenças com fundo emocionais, do número de psicólogos, dos remédios alternativos...
Definitivamente a sociedade está doente!!!
E eu não quero fazer parte dela! Mas como é difícil viver nela sem fazer parte!

Desejo para mim e para minha família a tranquilidade, a paz, a solidariedade, o amor e a felicidade! Desejo um lugar tranquilo pra morar e que meu filho cresça próximo a natureza aprendendo com ela como a simplicidade é bela e alegre!!!
Desejo desacelerar... Desejo curtir intensamente este momento em que sou mãe, sem sentir culpa e receber críticas...
Desejo viver cada momento como algo precioso, com sabedoria e paz no coração...
Desejo ser um bom exemplo para o meu filho!!! Ser exemplo de uma pessoa dígna, amorosa, tranquila, sensata e que sabe aproveitar os pequenos presentes que a vida nos dá...

Para tanto, ás vezes tenho vontade de largar tudo! Começar uma nova vida em uma cidade praiana e tranquila, com um colorido especial!!! Sem conhecer ninguém... sem me sentir julgada...
Livre!!! Livre para alçar vôos nunca realizados antes!!! Livre para viver e criar meu filho do meu jeito, do jeito que acredito que deveria ser!!!
Livre para viver na prática o que só existe em meu sonho!!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como é grande o meu amor por você...

Uma música que traduz todo meu sentimento de amor pelo meu filho...

Como é Grande o Meu Amor Por Você
Roberto Carlos
Composição: Erasmo Carlos


Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você

E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você

Nem mesmo o céu nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor
Nem mais bonito

Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você

Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você [2x]

Mas como é grande o meu amor por você


...Pois ouvi dizer que para um menino crescer bem, ele precisa de: AMOR, CARINHO E ATENÇÃO!

Nem é preciso falar que minha escolha de dedicar-me a ser apenas mãe é por e para todo este amor que sinto em meu peito! Todo carinho que pretendo dar e toda atenção que uma criança precisa!!!

Pois não há nada pra comparar, nem pra poder explicar, como é grande o meu amor pelo meu filhinho lindo: Gabriel!

Eu te amo!!!