Para semear sonhos é preciso "tocar"...

"... a minha arte é 'tocar' as pessoas. 'Tocar' pela palavra, gesto, afeto, expressão, olhar, movimentos, etc.,nos seus pontos sensíveis, adormecidos, cristalizados, encantados. Eu consigo 'tocar' quando fui ou estou sendo 'tocado' por essa mesma pessoa."
Abel Guedes

sábado, 25 de setembro de 2010

Caridade

Ser mãe é inevitavelmente seguir os mandamentos da boa moral...

Ser mãe é amar incondicionalmente seu próximo, no caso seu filho, sem esperar nada em troca...
O amor brota como uma rosa no coração de uma mãe! E deve sempre ser regado com muito carinho...
É um amor que supera o amar a si mesmo... É um amor puro, sublime, sadio, tranquilo... Um amor que eleva e traz alegria!

Ser mãe é ter fé! É desejar, esperar, confiar em que tudo vai dar certo. Que toda família será feliz, terá saúde e harmonia. É acreditar e fazer tudo para que seu filho cresça com saúde, educação e alegria!
Fé também nas preces, para que Deus sempre olhe e proteja seu filho!

Ser mãe é desapegar-se de uma porção de coisas, a fim de seguir um novo caminho...
O Caminho da caridade!!!

Caridade, porque ser mãe é doar-se por inteiro para atender as necessidades de seu filho! É querer tão bem este serzinho tão próximo que você esquece das suas próprias necessidades e vontades... Que você humildemente se resigna a sua condição de ser humano imperfeito, para aprender com seus erros e com suas dores... E aprende a doar o que tem de melhor: o amor mais puro e intenso, o carinho, a proteção, o acolhimento e o cuidado.
A caridade é a mais sincera prova de amor!
"A caridade é paciente, é doce e benigna; a caridade não é invejosa, não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho, não é desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se vangloria e não se irrita com nada; não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, e sim com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera e tudo sofre."
Pois "ainda que eu fale as línguas dos homens e até mesmo a lingua dos anjos, se não tiver caridade, sou apenas como um metal que soa e um sino que tine." (Paulo, 1º Epístola aos Corínstios, 13:1 a 7,13)

Sem a caridade...
Sem o amor...
Não há educação!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Tornei-me mãe

Quanto tempo eu não escrevo....

O Tempo é algo precioso e talvez até raro!
Atualmente meu tempo está sendo integralmente usado para algo muito importante e fundamental na minha vida: cuidar e decicar todo meu amor ao meu filhinho!
Gabriel nasceu dia 29 de junho de 2010 às 5:37 da manhã! E nasceu também uma mãe!
Uma mãe que precisou e ainda precisa aprender muitas coisas... Uma mãe que mal sabia trocar uma fralda... Que só sabia na teoria como amamentar e dar banho... Que sabia que ele choraria de cólica, fome, sono... Que sabia que seria trabalhoso...
Então, esta mãe nova se depara com a realidade! De cara vem os pontos difíceis... Principalmente o cansaço devido a dedicação 24h e exclusiva! A sensação de falta... de saudade de mim mesma! Um sentir-se sufocada!!!
Mas, o tornar-se mãe também tem o outro lado...
De repente surge, sabe-se lá da onde, um amor incondicional! Um amor que faz praticamente você se anular em prol daquele serzinho tão indefeso, frágil!
Um amor impossível de se descrever...
Vou tentar ao falar dos meus sentimentos quando Gabriel nasceu!

Saí de casa para o hospital com dor e contrações de 4 em 4 min. E com um sorriso nos lábios por saber que estava chegando a hora...
Fui internada e as dores só aumentavam.
Estava tranquila. Estava feliz. E tudo foi se encaminhando como eu esperava. A médica foi ótima! Me acompanhou, me tranquilizou, me tratou com carinho e dignidade! Então ela disse: "está na hora, vamos lá Ilana, agora faz aquela força comprida!!!
Fiz força... Mas parecia não ser suficiente e também me parecia que eu podia fazer mais forte, mas não conseguia respirar...
Quando dei por mim, o anestesista estava em cima da minha barriga fazendo força também... Continuei tentando... tive medo de não conseguir! Mas não podia desistir!
Eu cheguei até lá. Queria parto normal. E uma vida dependia da minha coragem, da minha força. Meu filho dependia de mim para nascer bem!!!
Que responsabilidade! Que sensação louca! É uma sensação de poder e não poder! De ser como Deus Criador... Mas de não poder falhar em hipótese alguma!
Enfim, Gabriel nasceu!!!
Esperei ansiosamente ouvir seu choro e vê-lo para saber se estava tudo bem!
A primeira coisa de falei quando o vi foi: "que pequenininho!" e pensei o quão frágil ele era e que este era meu filhinho!
Entramos no hospital eu e meu marido! Como um casal... sairíamos uma família completa... Sairíamos transformados em mãe e pai...
Sai com meu filho!
Voltando a sala de parto...
Não chorei... eu sorria... estava muito feliz... Sentia amor e carinho... Não sabia muito bem o que sentia e pensava...
Para minha felicidade e realização colocaram Gabriel ao meu lado na maca e pude oferecer meu peito! Foi fascinante tê-lo comigo em meus braços... sentir sua boquinha me tocando e poder acariciar e acolher seu corpinho indefeso!
Foi a melhor sensação que já tive!
Tornei-me mãe!
De tanta felicidade, não me continha! Fiquei inquieta e não conseguia descansar!
Era tudo muito novo! Queria tê-lo em meus braços a todo instante... Queria cuidar dele... E principalmente demonstrar todo meu amor!!!

Realmente não sei descrever meus sentimentos!
As palavras são limitadoras... Talvez conseguisse me expressar melhor com uma pintura!